segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Sobre Aborrecimento

Toda forma de Aborrecimento é um retrocesso.
Por mais nobre que uma causa possa ser, por mais correto que possa parecer seu defensor, ele, no entanto, causa o mesmo efeito que seu opressor. Ambos vivem do Conflito de Vibrações. O revoltado tenta puxar outras pessoas a seu estado vibracional... Uma energia mais baixa e pesada que sobrecarrega o espírito dos homens e do Mundo.
Dessa maneira o quê há de diferente nos frutos dos oprimidos se eles levam ao ódio tais quais os dos opressores?
Abandonando, então, sua vaidade você chega ao Natural e funciona de acordo com a Razão. E funcionar de acordo com a Natureza da Razão não é retrocesso ou comodismo, mas evolução e crescimento.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Sejam todos Bem Vindos!!! - (O Dragão Shiryu)

E lá vâmo nózes! Esse é o primeiro dia de um novo tempo pra mim, então resolvi criar, ou melhor dizendo; ‘reformular’, esse Blog para compartilhar com vocês algumas experiências particulares que tenho certeza de que ajudarão muita gente por aí... Simbora então?

Ainda não estou muito familiarizado com esse tipo de coisa - preciso de um pouco da paciência de vocês, ok? – mas vou tentar me expressar o melhor possível ao longo desse tempo e não me alongar muito com meus devaneios. (que se der tréla, aliás, vai ficar chato bagarái que a paixão terminará antes do primeiro ‘boa noite’... mas faz parte da vida. Hehhehe).
 
Pensei aqui com minha cachaça e cheguei a conclusão de quê seria legal começarmos com um desenho! Esse em particular foi muito especial porque me surpreendeu demais. (mas não espalhem por aí, belê? Se perguntarem, digam que eu sou mó Fodão e mamãe já me pariu sabendo de toda a bagaça... Arte Ostentação Na Moral, Falô?! Ahahhaha...), Mas sério... Sabe aquele clichê de quê ‘você nunca saberá se não tentar’... É verdade, véi! Na boa, nunca pense que você é ruim, que nunca vai conseguir ou coisas do tipo! VOCÊ PODE! Também não dê ouvidos a pessoas que só te deixam pra baixo (e isso serve pra Vida, belê?!), porque você irá encontrar isso pra sempre... E não importa quem seja; amigo, professor, conhecido, desconhecido... Pessoas assim acreditam que não conseguem, então pregam por aí que ninguém mais consegue... Mas isso não é culpa delas. Não mesmo. Faz parte da desilusão dessa existência. É normal. Então, deixe acontecer, não se aborreça e, não importa como, continue acreditando em você, tranquilo? Mas vamos voltar ao desenho em si... (eu avisei, né? Mas confessa que você curtiu! Valeu, né? ^^). 


domingo, 9 de novembro de 2014

Turbilhão de Fé


Um Conto Sobre Cães

João estava destruído.

Era homem feito e acabado, pensava ele.

Seu pai era alcoólatra. As surras eram constantes e ficaram mais intensas à medida que crescia.

Sua mãe era maníaca depressiva e o culpava por tudo. Às vezes ela chorava. Outras vezes agredida física e verbalmente tudo aquilo que estivesse a sua frente... E ele sempre estava lá.

Havia um casal de tios e uma avó. Moravam sob o mesmo teto, mas não no mesmo mundo. Os tios moravam numa gaiola onde só existia a parte de dentro. A avó morava numa poltrona tão funda que de cima só se via seu corpo sentado e magro... Sua alma estava perdida nos embaraços úmidos do inferno que era aquele assento velho.

Logo aquele garoto estava perdido. Aprendeu desde cedo a olhar sempre para a ponta de seus pés. Era tudo o que importava, o que era verdadeiro. Uma topada. Uma dor. Uma culpa. Tudo era daquele jeito mesmo. O Universo planejou assim... E era tudo injusto.

DRAGÃO SHIRYU

Cores


Que foi? Que foi? Onde foi que pingou a gota de chuva com um verde gosto?
Um verde, verdinho, um tanto quanto azulado e com gosto de inverno.
Escorreu no meu rosto e caminhou com o desgosto de querer existir.
Que se esqueça da carne! Não é só o que vale!
Num vermelho azulado um tanto esverdeado o futuro iluminado começará!


Na estrada cumprida que carrega a vida amarronzada,
Caem gotas de chuva arroxeadas, um tanto quanto magoada, e
É lá da beira da estrada que olho pro céu!
Por que fujo das gotas, que de lá vêm azuladas, da porta da casa de Deus?
Molham me os sapatos, não mais tão sorridentes e engraxados, que são de couro como o couro do meu chapéu.


Desejo voar para longe de tudo, num mundo sem teto e sem fundo do abismo profundo antes do existir.
Liberdade é um fardo que, assim necessário, molda meu ser.
Agonia do Nada, consciência desenfreada, me faz querer um chão...
Ah, sei não... sei não... condenado a andar, agora teria pernas e um limite a mais no limiar.
Pra quê falar se ninguém escutar? Pra quê amar sem um coração a pulsar?
Pra quê colorir sem dedos pra sentir? Pra quê te encontrar sem um sonho pra sonhar?


Você tem cheiro de quem quero bem! Eu te peço um e você me retorna cem!
Ai vem! Ai vem! Vem o vento ventando um vendaval de amor branco de todas as cores!
Ai vem! Cheiro de todos os sabores! O perfume colorido de todas as flores!
Vejo que você se faz como arquitetura de todas as cidades, por isso me pergunto sem maldades...

... o que é você, senão pura felicidade?


Texto: Bruno Pinto de Almeida